As origens da Mansão de S. José, "casa-mãe", remontam ao testamento da Senhora D. Camila Infante Machado Pessanha Champalimoud, no qual se contemplam algumas exigências, nomeadamente a transformação da sua casa num albergue para acolher idosas necessitadas, pertencentes ao concelho de Beja e Ferreira do Alentejo. Outra das condições contidas no testamento era que a Gerência e a Administração da casa fossem entregues a um sacerdote que seria nomeado pelo Reverendíssimo Prelado da Diocese e que o albergue de acolhimento abrisse após um ano da leitura do testamento. Neste sentido, pouco antes do limite do prazo estipulado pela D. Camila Pessanha Champalimoud, as condições que foram impostas pela própria foram concretizadas.
Deste modo, o albergue foi aberto com seis pessoas que deram entrada a 10 de Agosto de 1923, tendo sido realizada uma inauguração que contou com a presença das mais ilustres figuras da Cidade de Beja da altura, algumas das quais também contribuíram com donativos para o desenvolvimento dessa obra.
Em 1934, foram redigidos os Estatutos do Albergue, em oito artigos, rubricados pelos Advogados Abel Andrade e Marcelo Caetano. Contudo, em 1984, estes Estatutos sofreram alterações, originando a descentralização do poder do Capelão Gerente, passando este a Capelão e Presidente do Conselho de Administração.
Em 1934, foram redigidos os Estatutos do Albergue, em oito artigos, rubricados pelos Advogados Abel Andrade e Marcelo Caetano. Contudo, em 1984, estes Estatutos sofreram alterações, originando a descentralização do poder do Capelão Gerente, passando este a Capelão e Presidente do Conselho de Administração.
Refira-se que, na década de trinta, o Albergue apresentava capacidade para cinquenta e quatro pessoas divididas por um dormitório com capacidade para dezoito pessoas e quatro quartos para as restantes. Em termos de recursos humanos, a instituição dispunha apenas duas funcionárias, uma para a cozinha e outra para a lavandaria.
Desde 1960, as estruturas integrantes da instituição têm sofrido alterações e aumentos graduais, quer nos seus espaços físicos, quer no número de colaboradores.
Atualmente, a instituição conta com um número aproximado de 62 colaboradores, repartidos, conforme as necessidades pelas duas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI’s): a primeira, na sede, Rua de São Gregório, nº 15, em Beja e a segunda, na Quinta da Navarra, Estrada da Base Aérea nº 11, Lote 5, em Beja.
Também devido ao aumento do número de pessoas idosas, foi necessário estabelecer um Acordo de Cooperação entre o Centro Distrital da Solidariedade e Segurança Social de Beja e a Mansão de S. José, com o intuito de esta receber mais apoios, visando o alargamento da sua missão, numa sociedade em que os bens são escassos e, na atualidade, é bem visível o aumento da pobreza.
Em síntese, podemos afirmar que a Mansão de S. José é uma instituição privada de solidariedade social, fundada a 04 de Junho de 1934, por disposição testamentária de Dª Camila Infante Maldonado Passanha Champalimaud, para assistência à terceira idade, com sede na Rua de São Gregório, nº 15, em Beja.
É também uma Instituição Particular de Solidariedade Social, nos termos do Decreto-Lei nº 119/83, de 25 de Fevereiro, estando registada no competente Livro das Fundações de Solidariedade Social.
Em síntese, podemos afirmar que a Mansão de S. José é uma instituição privada de solidariedade social, fundada a 04 de Junho de 1934, por disposição testamentária de Dª Camila Infante Maldonado Passanha Champalimaud, para assistência à terceira idade, com sede na Rua de São Gregório, nº 15, em Beja.
É também uma Instituição Particular de Solidariedade Social, nos termos do Decreto-Lei nº 119/83, de 25 de Fevereiro, estando registada no competente Livro das Fundações de Solidariedade Social.
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| Rua de São Gregório, 15 |
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| Quinta da Navarra |
